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sábado, 15 de março de 2014

A dificuldade de levar uma vida séria, compromissada e cheio de acontecimentos e administrar um blog aleatório

ATENÇÃO: O POST A SEGUIR PODE SER SÉRIO. SUA LEITURA PODE TRAZER DANOS A CONFIABILIDADE EM HUMANOS. LEIA COM MODERAÇÃO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, PROCURE UM ESCRITOR/BLOGUEIRO ÍNTEGRO, HONESTO E DE CONFIANÇA, COM SUA QUALIDADE

Antes de mais nada, gostaria de pedir perdão aos meus (eventuais) nobres leitores que ainda estão aí.
Faz quase dois anos que não há postagens novas. O perdão não reside aqui. É normal que um pseudo-escritor tenha seus bloqueios de criatividade. Este, definitivamente, não é meu caso. A insanidade e a loucura iminente, inata na maioria dos seres terráqueos, aflora a capacidade criativa naqueles que apresentam alguns sintomas disso, como um certo distanciamento para com os demais. Parei de postar pelo que se segue: Preguiça, desorganização, desestruturação, desânimo, falta de interesse e afins.
E sempre disse, em momentos (in)oportunos que voltaria a postar com assiduidade e frequência, coisa que nunca o fiz e me envergonho por ter falado. Engraçado como é a vida, com o passar do tempo, com o amadurecimento, tudo que parecia sólido e imutável, torna-se diferente. Ideias e concepções mudam.
Algumas coisas mudam para a melhor. Creio que como ser humano cresci amadurecei muito nesse tempo. E como falso escritor, que ilude a todos com sua escrita que muitos consideram "boa", também. Nesses últimos anos, praticamente, construí minha base literária fundamental. Mas ainda falta muito. Creio que enquanto não tiver para mim que algo é de fato bom por n! motivos, não chegarei onde quero chegar. Mas o importante é que treino arduamente para isso.
Confesso que perdi o interesse neste blog e no blogger em si. E se fosse no wordpress, também perderia o interesse. Se atinjo alguém com o que escrevo, quer esse alguém goste do escrito ou não, o faço, principalmente, com os entes do meu círculo de relação social que ainda mantenho, de uma forma atípica ou inatural. Qual seja, dificilmente, e prefiro não generalizar e totalizar para não cair em lugar comum e errar, só pessoas com que me relaciono que leem esta digressão que chamam de blog (mas às vezes vira um diário ou uma crônica mal feita).
E isso exposto acima levanta uma questão. `Por que diabos esse blog continua existindo?
Sinceramente, não sei, cara leitor, se é que o tenho ainda depois desse intervalo tão longo. A bem da verdade, fazia quase exatamente dois anos que não entrava na página, quer para editar um texto, quer para simplesmente ler como ia esse blog. Em suma, devo ter perdido o interesse por ele, como já dito acima. Mas, por que não o deletei ainda? Engraçado que justamente hoje, 15 de março de 2014, quando deveria estar fazendo outras coisas, entrei aqui para ver como estava. Não para ver se havia comentários novos em posts velhos (mas isso, a priori, encucou-me), mas simplesmente para lembrar o que disse no passado não muito distante e comparar o que mudou desde então na minha vida. Ou seja, esse blog se move por um motivo egoístico. Faço isso, basicamente, por mim e para mim. E isso é bom. Mesmo tendo ou não quem se proponha a ler essas linhas, continuo me deleitando, me realizando fazendo o que quero e gosto e sou bom (#sqn) Então é por isso, provavelmente, que não o deleto. Para comparação e eventuais lançamento de textos.
No passado tinha vários projetos relacionados a blog, não esse exatamente, mas havia tais projetos e espero um dia realizá-los. Não agora, mas quando minha vida tiver menos preocupações. E quando realizá-los, avisarei-os nobres leitores fictícios em primeira mão (aqui, implicitamente, se encontra um projeto em parceria que tentei realizar com a querida amiga R.A. (novamente só abreviaturas para preservar as pessoas), que, infelizmente, cometi uns pequenos grandes deslizes e acabei com a amizade, se é que isso é possível).
Se continuarei a postar coisas aqui para vocês se deliciarem? Talvez, leitores. Prefiro não assumir compromissos "sérios", pois às vezes não consigo cumpri-los. Só o tempo e o futuro dirá.
Enfim, por ora, creio que é tudo!
Aqueles que gostam do que escrevo poderão, eventualmente, encontrar o que ando fazendo na atualidade. Talvez não seja exatamente eu, ou talvez seja uma das minhas muitas personalidades particulares. Só a curiosidade de vocês dirá.
Abraços a todos e fiquem bem.

P.S.: Gostaria de agradecer a querida, bela, estimada e sempre muito bem articulada amiga B.M., eis o blog (sério) dela: http://gatogalocha.blogspot.com.br/, pelo seu apoio, auxílio e opinião que sempre me são fornecidos quando peço. E gostaria de dizer que se refuto os elogios que me dá, é porque não me julgo merecedor de tais observações. E acredite, isso é bom. Tanto a sua atitude de reconhecer o belo, como a minha, de não querer me estagnar nunca. E alguns dos meus motivos estão explanados acima.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O dia em que o jovem rebelde comunista se arrependeu (Part II - I'm on the Highway to Hell)

Part II - I'm on the Highway to Hell

Ao chegar, uma linda gaúcha (redundâncias, apenas isso) nos recepcionou e fez uma oferta de um pacote para que pudéssemos dirigir as máquinas.
Ok, não eram exatamente as máquinas as que me referia, mas, chegava próximo disso.
O pacote incluía uma volta de carona em uma verdadeira máquina (Lamborghini ou Ferrari) e também possibilitava guiar outros três carros. Muscles Cars: Camaro (e não, não era o Camaro Amarelo, Dogde Challenger e Ford Mustang. Eis o típico carro do sonho americano e, por que não, dos anos dourados americanos. Banheiras, largos, confortável, com inúmeros aparatos que melhoram o conforto e, o principal, motor forte - V8 (e o brasileiro adora andar de carroça, sem motor, sem conforto e sem nada, pagando carro por isso... diferença cultural, apenas).
Inicialmente, dei a volta numa das máquinas, sonhos de desejo e consumo de quase todo e qualquer ser humano, mero mortal, pessoas afortunados: Ferrari 360 Modena.
Como foi o passeio?
Serei sincero. Após tirar a CNH (depois de muito trabalho e muita luta, já que fui vítima do preconceito em decorrência de certos fatores físicos, que não me diferenciam de ninguém e, hoje, minha carteira prova isso), andar de carona num carro, qualquer um, mas, principalmente em um modelo da fábrica de Maranello, não tem lá muita graça. Outro fator foi que o circuito todo fora realizado nas ruas de Gramado e Canela. Um carro do porte desses merece andar e ter pista livre para isso, para atingir a sua velocidade máxima, para chegar aos limites, onde poucos veículos automotores chegam.
Então, os maiores prazeres foram: estar dentro de uma Ferrari, afinal, isso não é algo que se faz todo dia (e sabe-se lá quando será a próxima vez que o farei); ouvir o ronco do motor, para o bom amante de autos, uma verdadeira sinfonia, quer seja para acelerar, quer seja para reduzir.
Depois, foi o pacote para a diversão da família.
Meu tenso genitor dirigiu um Camaro, o único automático dentre os três modelos. Até brinquei, dizendo que macho que é macho dirige carro com câmbio manual (UI!).
Minha tensa genitora guiou um Dodge Challenger. Como disse, o câmbio era manual, mas, acho que ela nem trocou de marcha. SÉRIO. Carro bom com motor é outro departamento.
Qual carro eu dirigi? Mustang, claro! Nenhum outro carro desses muscles cars, v8, releitura ou original (hail anos 60), representa melhor o que é veículo com motor forte, carro largo, comprido, bom, confortável, vintage e afins.
Talvez não tivesse o motor mais forte, talvez não fosse o mais confortável, talvez não fosse o mais belo dentre os três. Mas, sem dúvida alguma, o ronco do motor é o mais estrondoso de todos. O mais belo. O mais forte. Como se o motor falasse "ei, parça, pode confiar, AQUI É V8, PORRA!!!"
O mais másculo, o mais monstruoso. Se alguém já viu a releitura de uma série dos anos 80, Knight Rider (onde, originalmente, a super máquina era um Pontiac Firebird), do ano de 2008, o carro usado foi um Ford Mustang Shelby. Cheguei bem perto. Mas dirigi uma super máquina.
O passeio, como foi? Bem, basicamente a mesma coisa. Mas dirigindo. O que é algo ótimo.
Provei em definitivo que sou plenamente capaz de realizar algo tão corriqueiro que, quase toda e qualquer pessoa, pode realizar.
É a mesma coisa que o Oscar Pistorius fez nas Olimpíadas. Não temos limites. Os limites estão inseridos nos intelectos de alguns seres infelizes que, talvez estejam no poder e sejam os temidos formadores de opiniões.
Não deem ouvidos a esses infelizes. Acreditem sempre em si mesmos. Não há nada impossível para o ser humano.
Em suma: O trajeto foi de uns 15 km. Na cidade. Mas, uma hora, deu pra sentir a emoção e atingir uma velocidade digna de um carro desses. Foi ótimo ouvir o som do motor e sentir o carro puxando quando pisava de leve.
É isso aí. Não dá para viver um experiência dessas e ser o mesmo jovem comunista que era.
Mamãe, virei captalista

É isso aí pessoal.
Agora, o jeito é estudar (ou ser bom em algo como escrever, pintar, fazer escultura, fotografia, jogando, etc, tudo coisa que gosto). Ou, contar com a sorte e o acaso.
Música para resumir? Não podia ser outra (podia sim, mas, essa é a original e resume tudo).
Aproveitando, deixo como homenagem à C.N.T. (só os fortes... e a própria entenderão), já que no dia que ela puxou a base do baixo do Águas (ou cantou a música) não estava presente na aula (estava em SC).
E por último, por que não?

Daria para colocar uma infinidade de músicas. Mas, recomendo apenas mais um vídeo:
Sem mais.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O dia em que o jovem rebelde comunista se arrependeu (Part I - A Trip to the Country)

Srtas e srtos., é com uma enorme felicidade que posto hoje nesse blog maravilhoso, lido por pessoas mais maravilhosas ainda (leitores imaginários).
E hoje, o post é especial! Pela primeira vez na vida um escritor pedirá desculpa pelo passado de militância esquerdista, em sua principal ferramente de trabalho, seu blog (sem mais anúncios do Google, toma essa, Larry Page, 2 x 0 para mim, o primeiro gol foi aqueles 5 s. malditos do youtube).
Sim, eu era da esquerda. Mas, agora, depois do que ocorreu exatamente uma semana atrás, estou repensando minha ideologia.

E dividirei o post em duas partes:
Part I - A Trip to the Country
Part II - I'm on the Highway to Hell

Para quem não sabe (todo mundo), a viagem de férias foi rumo ao Rio Grande do Sul, estado com o maior sentimento de nacionalismo (gaúcho), dessa nação. Estado de Leonel Brizola, churrasco (que não comi, sério), mulheres bonitas, bombachas, modelos, chimarrão, Gisele Bündchen, dentre outras cousas conhecidas nacional e internacionalmente (quiçá, universalmente).
O destino era a Serra Gaúcha.
Conheci várias cidades, aprendi mais sobre a cultura do Brasil (sil-sil) e de um povo.
Até ai, uma viagem puramente cultural, regada a fartura de comida e vinho (até enjoei de tanto tomar vinho, sério).
Mas, tudo mudou, quinta passada.
Para explicar melhor o que aconteceu, terei de voltar ao passado até a terça da semana passada.
Fomos à Gramado. Sim, foi minha primeira vez lá, aos 20 anos de idade. Como gastamos muito tempo vendo muitas coisas, em Canela e em Gramado, começou a anoitecer, e, as coisas lá fecham reativamente cedo, tivemos de voar para alguns lugares. Lugares esses que batizarei de circuito das Hortências (pois é realizada na Av. de mesmo nome). Lá tem a versão nacional de alguns sucessos internacionais. Como, por exemplo, o museu de cera (Trussard), Harley Motor Show (pub e loja com vários clássicos da marca de moto mais fascinante e famosa de todos os tempos), Hollywood Dream Cars (com carros que a urbe, de uma forma bem ignorante chama de antigos, onde o correto seria clássicos).
Não entrarei no mérito se são bons ou não (não muito). Segue o link para os interessados. Vão lá e avaliem se é bom ou não por si mesmos.
O Hollywood Dream Cars foi a última coisa que vimos na terça-feira. Ficou faltando Super Carros, então, teríamos de voltar à Gramado.
Quarta o passeio foi no Vale dos Vinhedos (sim, vinhos comprados de lá, ora, único lugar do Brasil com Denominação de Origem (D.O.), aprendendo algo nas aulas).
Quinta seria o nosso último dia no Rio Grande do Sul, ao menos, dessa viagem.
De volta à Gramado!
Chegando lá, fomos no Mundo à Vapor, que é em Canela, bem depois (tomando como referência quem vai de Porto Alegre à Canela) dos Super Carros.
Cheio de coisas legais e interessante para ver. Mas o tempo é implacável à todos (apesar de ser relativo, dependendo do referencial).
Para "vermos" os Super Carros, fomos para lá.
Querem saber o que rolou? Cena dos próximos capítulos!
Da sua novela favorita: O jovem romântico esquerdista que sonhou em mudar o mundo e agora traiu seus próprios ideias e ideologias por uma causa maior! Também conhecido por "Tu traiu o movimento Socialista/Comunista - Anarquista, o que realmente me considero, tenso - velho" DOLABELLA, Dado

terça-feira, 19 de junho de 2012

Era um garoto que como eu (como a Josefina, como o Pedro)

Leitores e leitoras deste humilde blog, uni-vos! Por um pouco mais de humor na vida, que é isso que nos mantem vivo e sãos, por um pouco mais de indignação, pois é isso que nos revolta contra situações inaceitáveis, como certas cachoeiras e certo pacto entre lobos, por um pouco mais de (pseudo) intelectualidade, pois, para mudar o mundo, precisamos ter base, ter cultura. Mas acima de tudo, por um pouco mais deste escritor, escrevendo seus pensamentos, ideologias, bobagens, viagens, brisas e afins, para que ele supere os problemas, mas, acima de tudo, para que este puto com uma ironia/sarcasmo auto-corrosivo (na ortografia velha, ainda posso, BITCHES) e muito cinismo passe a cumprir suas promessas de ano-novo (que ninguém nunca cumpre), de postar com uma maior frequência e assiduidade, que nos deixe a impressão, o seu relato de um mundo imundo. POR MÁS POSSA, GARZÓN!

Se é para o bem o geral da nação (de loucos por ti, Corinthians, não, pera...) eu volto e para ficar de uma vez por todas!
E volto barbarizando. RÁÁÁÁ!!! IÉ IÉ!! SALCI GLU GLU!
Já que é ano de eleição, antecipo, prometendo mais postagens sobre temas que surgirem na minha mente demente, que as fãs pedirem e sugeridos pela plateia.

Mas, ó, Possa, seu lobo solitário, por que demorastes tanto para voltar a escrever aqui?

Respondo. O segundo semestre do ano de 2011 foi muito tenso. Antes de explicar o motivo de tamanha tensão, antecipo, sim, comprei o livro. Já li todos os 6 romances do Bukowski, muito bom, recomendo. É ótimo ver a visão de um mundo de merda por alguém que vivia às margens do glamour, just like me, ya know. Enfim, o motivo de tamanha tensão foi 2 dependências. E também, falta de tempo ou paciência para fazer um texto bom (se é que fiz ou faço algum texto bom para vocês, seus lindos leitores) para o blog.
Mas isso é passado! Vivamos o presente e planejemos o futuro!
O presente é este post de TÔ DE VOLTA, NEGADA!
O futuro é ESTAREI POR AQUI, GALERA!
Beijos para as Possetes (sim, também posso ter) e abraços para a rapaziada do fã clube!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

New adventures, new ways, (almost) old wishes

Olá povinho (sobrevivente) que ainda lê este blog. Hoje (12/08/2011) vô "matar 2 coelhos com uma caixa d'água só"-Lula. Inicio o uso de marcadores nesse blog e posto novamente quebrando um (mau hábito) acquirido. Já que essa merda virou diário (e reflexões filo/psicológicas) e perdeu (muito) humor, relatarei sobre os fatos ocorridos na presente data. Dividirei esse post pois não sei quando essa aventura que ainda vivo terá seu fim, mas quando tiver, postarei aqui (compromisso assumido) o desfecho da Ópera do Malandro!
Acordo atrasado depois de ter tido um pesadelo (quem quiser saber o que foi, me procura). Perco totalmente a hora, saio atrasado, pego o buzum atrasado (antes disso, encontro uma amiga que não via desde o final do EM, F.F.) Entro no ônibus, 0800 h (tinha que estar na sala as 0905 h). São Paulo TOTALMENTE parada, gasto mas do que o tempo geralmente feito. Não desisto de tentar chegar na aula, mesmo mais de meia hora atrasado. Subo correndo as escadas do Mackenzie e lá chego mais cansada que profissional do séquiçu depois do serviço. Fico uns 10 min na porta, criando coragem para entrar na aula, mas esta não aparece. Logo, chega um amigo, este sim toma coragem, tenta entrar, mas é barrado pelo docente. Desço as escadas do Mackenzie e ainda encontro mais uma colega também atrasada. Meu destino: R. Augusta (NÃÃÃÃOOO EU (AINDA) NÃO ESTAVA PROCURANDO POR EMOÇÕES ARDENTES) estava atrás de um livro: Charles Bukowski - Cartas na Rua
Já na minha chegada, faço uma escolha errada: sigo sentido Jardins e desço um quarteirão, quando deveria ter seguido sentido centro. Após retornar um quarteirão e ter corrigido o trajeto, começa a minha ida ao inferno. Rumava ao nº 602. Passo pela Kiss FM e continuo descendo. Depois do 3º quarteirão, a Augusta começa a ficar muito linda, com poucas pessoas, poucos lugares bons e cada vez mas pessoas estranhas. A minha paranoia e o meu medo me assaltavam, ainda mais depois de ver uns mendigos/drogados discutindo/brigando e um deles pega uma garrafa e joga com tudo no chão. Mas como eu tinha pensado anteriormente, "não tinha ido tão longe para desistir agora" e continuo descendo. Sir Winston Churchill tem inúmeras frases formidáveis, mas nenhuma delas combina tão bem com esse momento vivido como essa: "If you're going through hell, keep going". Então, após ter bancado o Johnnie Walker-Keep Walking, finalmente chegava ao meu destino, mas, pouco antes disso, confundo 602 com 622, vejo uma loja fechada, dou meia volta e após quase ter subido um quarteirão, lembro do real nº e volto. Mas o sebo (já que é um livro que nem é mais publicado) estava fechado. Hoje a tarde, procurando na estante virtual (www.estantevirtual.com.br), vejo que havia outra loja numa galeria na própria R. Augusta, próximo à Av. Paulista. Volto, mas não volto para casa ou para o Mackenzie (como pretendia inicialmente, mas não para ter aula, já que tinha perdido a aula mais importante do dia, mataria a seguinte). Resolvo dar um perdido em São Paulo andando em (quase) todas as linhas e estações (que desconhecia) do metrô. Nessa minha diversão, fico mais de uma hora e vou para quase todos os lados de São Paulo gastando apenas R$ 1,45 (ATORO ISSO). Depois dessa pequena fulga, retorno para casa e faço como se nada de anormal tivesse acontecido.
Agora posto aqui um vídeo que combina com o que fiz hoje: Iggy Pop - The Passenger 
 Conclusão: Mais uma vez, provo àqueles que duvidam (todos) que estou mudando aos poucos, vencendo a paranoia, saindo da inércia, não deixando o medo e o temor de dominarem. Estou saindo da minha casca e estou encarando de frente esse mundo louco. Torno-me cada vez mais independente. Creio que seja tudo (por enquanto).
                                                                                                                                   To be continued

P.S. - Como dito, esse post terá sua continuação e (espero) conclusão, no momento em que o livro estiver comigo!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Férias (resultados)

Hoje é meu último dia de férias (de novo). Com esse post, me dispeço da vida alheia, para vestir novamente minha roupa de super estudante e estudar arduamente até o final do ano.
Todo ano, mesma merda. Fiz porções de promessas de coisas que gostaria de fazer, entretanto, mal aproveitei minhas férias. A vida tornou-se uma rotina de PC, filmes, leituras, afins, etc. E nada dos meus amigos. Mal saí, mal aproveitei. Não falei com um amigo que não vejo há quase 5 meses, mal vi pessoas, mal vi outros amigos meus. Quando vi um pessoal de uma turma que não via faz tempo, me sinto um maldito alien e sou obrigado a me retirar do recinto. Mas vamos ao ponto.
Nas duas últimas semanas de julho, fui fazer algo que era quase rotina para minha pessoa. Fui para Macaé na casa do meu tio, o que faço com muita frequência, como já dito. Mas decidi ir visitar um amigo que morava na capital há 5 anos e que não o via há 2 anos. E contei com uma sorte: meu primo, resolveu ir ver o amigo que morava e estudava no Rio. Aproveito e aviso meu amigo da minha ideia de ir visitá-lo na semana seguinte Mas, como sempre, houve uns imprevistos e o plano fora abortado, pois o amigo que meu primo pretendia ver, havia voltado às aulas. Estava sozinho mais uma vez.
Quando, em uma sexta-feira (que não era 13) penso e depois aviso que iria vê-lo no final de semana, pergunto até quando podia ficar. E foi assim, inspirado pela E.T., saio estrada afora, com uma diferença: mal havia planejado, mas não dava a mínima, iria vê-lo de qualquer jeito. Aqueles que me conhecem sabem a imensa repugnância que tenho pela cidade maravilhosa e os peculiares seres que a habitam (chamado de cariocas), mas não me deixei intimidar e continuei com o plano de ir. Isto ocorria (talvez) pela alienação causada pela mídia sensacionalista. No sábado de manhã, acordo cedo (para o padrão de férias), pego as minhas coisas, vou para a rodoviária, pego a passagem, adentro no ônibus, pronto para a minha primeira viagem de ônibus sozinho para uma cidade "tensa". Durante o trajeto, não deixo ninguém dormir ouvindo música. Vejo um passageiro com uma mochila e um violão nas costas, à Ventania. Naquele momento, sinto uma inveja imensa desse ser, ensejando sair mundo afora, sem destino com uma única paixão: o violão. Depois de 3 horas cansativas de uma viagem, chego finalmente NA CIDADE. Ligo para meu amigo, depois de alguns minutos encontro-o e vamos iniciar nossa odisseia. No momento, nem sabia aonde íamos. Entramos em um ônibus e mais uma hora de viagem até a casa dele. Durante o trajeto, ouvi os planos de locais para irmos. Também ouço-o dizer que é tenso viver numa cidade onde há sempre o constante medo de ser assassinado. Naquele momento, sinto um imenso desprezo pelos governantes que pouco (ou nada) fazem para que essa situação mude e possa haver (algum dia) uma paz para esse povo que está cansado de sofrer. Estava chovendo, o tempo fechado e os planos de visitar pontos turísticos da cidade foram por água 'baixo. Mas não havia problema, conseguira atingir meu objetivo: ver meu amigo. Lá na humilde morada, conversamos demasiadamente, revivemos desventuras e bons momentos vividos. Em virtude do mau tempo e também do pouco tempo que ficaria lá, não fizemos muito além de conversar e jogar. Não fiz nada diferente do que estava fazendo em casa ou na casa do meu tio, com apenas uma diferença: eu estava lá na casa do meu amigo, havia vencido o medo e a paranoia que me assaltava e dominava. Mas valeu muito a pena. Na segunda, dispeço-me do meu amigo e parto para o local o qual me encontrava antes dessa desventura (fora de série).
Esta simples viagem teve um significado muito maior para o escritor de tanta besteira: aprendi a viver a vida e as oportunidades e momentos que temos. Hoje, faço uma promessa (e tentarei cumpri-lá): não vou mais perder essas oportunidades que a vida dá, aproveitarei todas elas. E G.C.R., caso esteja lendo estas merdas que escrevo aqui, anote uma coisa amigão: agora que "aprendi o caminho", tenha certeza de que, assim que possível, irei novamente visitá-lo e iremos passear pelos pontos turísticos cariocas. E espero te ver aqui em São Paulo também!
Amanhã voltam às aulas, férias tem um problema para mim: Quando estamos em aula, anseio por férias; quando chegam é a maravilha; quando estão no meio, me encho delas, pois quero ver pessoas, amigos, quero viver e geralmente não consigo isso nas férias, no final queria mais férias para tentar aproveitá-las. Amanhã, quero que esse novo Gabriel, que tá sendo poeta no facebook agora, vá para aula e mude o jeito de ser e agir dele. Saindo da sua caverna de isolamento e comece a se relacionar melhor com as pessoas que o cercam. Dessa vez, não tem mais desculpas, mais falhas, mais nada. O resultado? Só o tempo dirá!
Vejo vocês, com toda certeza, em algum lugar.
Olá vida, cá estou!

sexta-feira, 4 de março de 2011

The Adventure (à uma pessoa muito querida que mudou minha vida)

O que você faria por uma pessoa? Nada? (o blog da Lú infectando as ideias) Provavelmente essa seria a minha resposta também, mas não foi.
Tudo começou na última segunda feira (como tudo começa sempre na segunda feira), conversei, paralisado pela tensão da conclusão do trabalho de uma disciplina (o qual não apresentamos no dia seguinte, como deveria ter ocorrido), com o pessoal do meu grupo. E acabei falando com ela (como sabem, preservar a indentidade é algo primordial, logo, tratarei-a por E.T.S.E), nada signifcativo, apenas algumas poucas palavras. Na mesma noite daquele dia, ao entrar numa rede social, vejo os alegres eventos que acontecem comigo, percebo que duas colegas me adicionaram (ela e outra Lú). Terça feira conversamos na sala e mais ainda a tarde pelo skype (que indie *-*). Descubri que ela faria uma cirurgia, a primeira da vida dela (aos 17 anos). Por ser uma pessoa vivida (ter feito só 7 cirurgias), por querer ajudá-la e apoia-la e por não ter nada na cabeça prometi (como um político) ir vê-la no dia da cirurgia, ontem, quinta feira.
Chegado o dia começa a aventura. A vi pela última vez de manhã, durante as aulas na faculdade, depois não a vi mais (exceto enquanto saíamos e estava perdido, não sabendo aonde ir). Passado isso, liguei para ela, pela última vez antes da cirurgia. Permaneço nos aredores da faculdade, saio para almoçar com o meu tenso G.P.B.maker (sim, leitores, incialmente, saí dele), fomos num shopping perto da faculdade, comemos no bobo's burguês (AÍN, GENTE, O MILK SHAKE DE CHOKITO É MUITO BOM!!! ADOREI!!! VÔ VIRAR FÃ!!! (pena que é estupidamente doce e enjoativo)). Meu tenso me deixou lá no hospital.
Aqui começa a Odisséia para encontrar E.T.S.E.
Dirijo-me a recepção e explico:
- Procuro a paciente E.T.S.E., ela tá aqui internada, vai operar da amídala, garganta.
- Terceiro andar.
Desloco-me rumo ao 3º andar. Que mané elevador, rapá, nós é ZN mann. É NÓIS QUE VOA NA ESCADA, MANOLOOO!!!!1111CENTOEONZE!!!111
Chegando lá, vou a recepção e explico de novo a história.
- Sexto andar.
E lá vamos nós, rumo ao sexto andar. Novamente, de escada. Lá chegando, nova pergunta.
- Nono andar.
Continuando, rumo às estrelas! Lá....
- Olha, Sr. (ADORO, que belo respeito me dão pra um corintiano), ela não está aqui, mas não tenho certeza. Vá ao térreo e procure o setor de internação.
Faço isso, descendo mais rápido que bêbado rolando escadabaixo (HOLLA COMUNISTA-QUIEN ESTÁ HABLANDO(piadas internas, abraços Rolando, irmão do Bado)). Chegando lá, espero que a mulher na minha frente seja atendida. Quando é chegada minha vez...
- Ela não foi internada ainda.
FUUUU
Minha busca tinha falado, minha promessa tinha se esvaído. Mas, como sou brasileiro (e retardado) e não desisto nunca, não me dei (e nem me darei) por vencido. Ando (sem pular e bater nos muros e voltar e chegar pro amiguinho, incomodá-lo cutucando e dizendo: - HAAA, QUAL SUA OPINIÃO SOBRE OS MUROS DO HOSPITAL(C.B.S.V.P., abraços cara, não desista(mais piadas internas))) na área interna do hospital. Paro, lá, faço uma ligação, depois continuo a volta. Paro novamente para fumar um ar e esperar dar uma hora após da hora do "início" da cirurgia. Ao dar este horário, entro novamente na recepção e obtenho a resposta definitiva e correta.
- Ela está na outra unidade, deixa só confirmar (faz uma ligação que dura minutos (preciosos)) Exatamente, ela está na outra unidade.
FINALMENTE me dirigia para o local correto, mas atrasado. Ao chegar lá, me dirijo para o andar correto e fico no aguardo numa sala de espera. Pego meu livro de uma disciplina que tenho que fazer um trabalho pro dia 17 (LEVANTE A MÃO PORQUE VAI COMEÇAR O REBOLATION-TION-TION-fail, LEVANTE A MÃO, É UM ASSALTO-fail², LEVANTE A MÃO E FALE ALTO (IIIIIHHHH A F.T.F. É UMA PUTA!!!! AIIII!!!! PUTA QUEO PARIU(piadas internas))-Marcos Peixoto, esse é o livro e o autor).
Para resumir os ocorridos, conheci a avó dela, a mãe e o padrasto (todos pessoas super legais, adorei conversar com eles, viram quem é G.P.B. e do que ele é capaz (uma pequena amostra) um ser engraçado, inteligente e deficiente). Bebi muita água, refrigerante, café(zes, dilicioso), capuccino, chocalate quente (não deu dor no dente). Ouvi muita música, fiquei horas sentado (câncer nos glúteos). Mas valeu a pena, mesmo porque, a vi, muito rapidamente. O especialista recomendou não vê-la, acatei a decisão e fui embora. Mas o poeta está vivo, mandei uma bela msg por celular.
Obviamente valeu a pena! Aprendi coisas que nunca tinha aprendido, mostrei a superação, a dedicação, etc
Como sou legal, mando (ou tento mandar) 2 vídeos de músicas legais que combinam com o momento.
O 1º Angels and Airwaves-The Adventure (que deu origem ao título desse post(ATORO))
O 2º Iggy Pop and the Stooges-Gimme Danger (ATORO)

P.S.-Como é carnaval e E.T.S.E. ficará dias descansando, dedico este post a ela (mas é também para todos que me conhecem, pois, somente algumas pessoas entederam as piadas internas), espero que goste, espero que melhore logo, espero que volte logo para a faculdade. Até lá, sentirei sua falta. Dias sem você são chatos.
E FINALMENTE MEU BLOG TERÁ UM(A) LEITOR(A) ASSÍDUO(ASSÍDUA)
E SALVE VELHACA!!!

sábado, 29 de janeiro de 2011

What happened? (2010)

Bem, por nove meses ser bastante tempo, pelo fato de estar com inspiração e paciência, contar-lhes-ei um pouco mais sobre algumas coisas que aconteceram nesse intervalo de tempo (não necessariamente na ordem cronológica). Farei isto em forma de relato.
Primeiramente tornei-me uma pessoa maior de idade, totalmente responsável pelos atos (agora posso ir para a cadeia se não andar na linha), obrigado por lei a votar nas eleições (ajudei a decidir o futuro político do meu país que é uma democracia, coisa que não há em muitos países mundo afora (estamos vendo novas revoluções ocorrendo, VIVA A NOVA PRIMAVERA DOS POVOS, VIVA A REVOLUÇÃO DO POVO, PELA DEMOCRACIA!!! "Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida" - Che Guevara), obrigado a me alistar no exército (alistei-me, mas não servirei (por opção ou por imposição das Forças Armadas Brasileiras), pude também tornar-me um condutor de veículo auto-motor (levou um pouco mais de tempo e dinheiro do que necessário (auto-escola é perda de tempo, não ensinam nada, mas fiz tudo na forma da lei) mas finalmente consegui minha PPD no dia 7 de novembro de 2010(no dia 08 de novembro de 2011 finalmente poderia tirar minha CNH)).
Pouco tempo depois do aniversário tornei-me um homem (fisicamente falando). Isso também levou mais tempo do que necessário, o que é uma vergonha para o meu ser, mas felizmente isto ocorreu. Antes de alguns amigos passarem por esse batismo. E é difícil para um garoto de família, bem encaminhado na doutrina religiosa evangélica chegar a esse ponto fora do matrimônio. Por isto (y muchas otras cositas más, queimarei no fogo do inferno (o pastor não há de me perdoar)).
Como ser humano, aprendi valores e virtudes, tornei-me finalmente humano, perdi o humor ácido e negro (mas felizmente este está retornando), aprendi a dar valor a pequenas coisas (como uma velha máquina de escrever, que resgatou meu espírito de um almejante a proto-escritor (um dia chegarei lá), aprendi (não totalmente) a valorizar o momento e curtí-lo, pois sempre são únicos.
Como ser inteligente, tornei-me depressivo e deprimido por saber como a vida realmente é, principalmente, para uma pessoa com essa dádiva (pensamento), mas felizmente, o ser que vos escreve está saindo desse período de trevas, difícil para a vida dele.
Como estudante, fiz curso pré-vestibular, lá fiz amigos, perdi amigos, me apaixonei, desapaixonei. Mas foi bom, novos ares, novas pessoas, novas ideias, novos aprendizados, novas aventuras, novas experiências. Prestei três vestibulares (USP, PUC e MACKENZIE), passando (até o presente momento) somente no Mackenzie.
Enfim, creio que isto seja tudo, pessoal!
Se valeu a pena? Fácil responder: não tem nada que não tenha valido a pena. Somente o que não foi feito. E não adianta lamerntar por causa disso. É bola para frente, pois o jogo continua.
Eu? Continuo um mistério, o mesmo Gabriel de sempre, só um pouco melhor. Quem sabe. Encontre-me num barzinho, pague-me uma breja e descubra um pouco mais sobre a minha pessoa estranha.

P.S.: O alone together do post anterior refere-se ao fato de que vou fazer o curso de direito no mackenzie sozinho, sem amigos. Mas no segundo ano está um amigão: LCS.



Goin' away to college (alone, together)

Depois de meses vivendo numa concha, sem postar conteúdo algum neste blog (que inicialmente seria de cunho humorístico e filosófico, o que logo fora por água 'baixo), surgindo ideias e sumindo com extrema velocidade e intensidade, perdendo o pouco da vida social que já possuira, voltei. Fiquei ausente por um pouco mais de 9 meses (e não engravidei ninguém nesse interim). Estava ausente pois era um jovem estudioso (não o bastante para entrar numa boa faculdade pública (dizem as más vozes que é a melhor do Brasil), mas muito para meu ritmo) tendo que estudar para numa boa faculdade entrar e garantir um belo futuro, finalmente entrei numa faculdade. Não uma faculdade qualquer (não quero puxar o saco, mas faz parte), não numa FAPONE, mas sim numa instituição respeitada e tradicional da cidade de São Paulo. Atuando na cidade, que amo tanto (Non ducor duco (creio ser este o motivo para amar extremamente a eterna terra da garoa)), há pouco mais de 140 anos: Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Dia 7 de fevereiro começam as aulas, começa-se uma vida nova. Vai ter até show dos Paralamas do Sucesso (SE EU ADORAR, JURO QUE VOU VIRAR FÃ E COMEMORAR MUITO NO TWITTER, SÉRIO)!
Dia 8 todos os mistérios serão revelados.
Dia 9 vai começar para valer (até vão rapar a minha juba(AAAEEEEEE, valeu a pena ter economizado aquela grana do barbeiro)).
E a vida continua, e nós também. Vamos ver o que vai dar e como será.
Por enquanto, That's all Folks
E como diria um ex professor de física: "Não percam as cenas dos próximas capítulos" (salve T.S.)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Alistamento Militar


Diário de bordo

Data estelar: Dia 1/4/10 - Dia da Mentira, porém os acontecimentos aqui relatados são a mais pura verdade.
Hoje foi um dia histórico e "nunca antes na história desse país" a pessoa que escreve esse blog fez algo parecido.
Começou ontem (31/3/10) à noite, após ligar para um amigo (CBSVP) e indaga-lo se e quando ele iria se alistar. Fomos juntos, 6 h e pouco, nos alistar na pça. Heróis da FEB. Chegando lá começamos a conversar (coisa que a gente não fazia a um bom tempo), e reparei na camiseta que me amigo usava (uma camiseta bem pacifista) e disse isso pra ele. Ele então, reparou na maneira que estava trajado. E comentei: se você pegar um militar old school na hora da entrevista, certeza absoluta que ele te manda para o Exército. Além de estar com a barba por fazer. Já o garoto que escreve esse monte de besteira, estava tranquilo. Apesar de um pouco ansioso, pois aquele momento decidiria se ano que vem, ele iria pegar nas armas para defender a pátria amada. A fila aumentava, mas não tinha muitas pessoas. As 7 h abriram o portão e começamos a entrar e passar pela entrevista aos poucos. Ao ser chamado, o escritor desse blog, que não tem nada pra fazer, foi ser entrevistado. O cara que entrevistou era um civil (parecia). A 1ª pergunta que ele fez (e a mais importante) foi:
- Você tem interesse de servir?
- Não! Esse não foi um não com um tom calmo e suave, porém decidido.
Ele fez umas peguntas além destas, não muito importantes.
Depois, após receber os documentos e o certificado de reservista, carimbado para nosso retorno dia 11/6; cada um foi pro seu canto.
Tempos modernos, hoje eles perguntam educada e delicadamente se você quer servir o Exército. Antigamente ou você servia, o o couro comia!
O Exército deve ser um lugar bacana pra transformar garotos em homens, pra fazer amizade com alguns doidos e pra aprender algo que preste. Só que a principal função de uma Forças Armadas é sustentar o Estado, o governo. Governo esse que eu não me identifico. Não gosto dele.
Bom, com os militares mortos no Haiti haverá reforço do contingente. Só esperar pra não ser chamado! E se for, Let's do it!

Join the army! But don't ask me to do it!