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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Les leçons (ondes) d'un philosophe

Começar-hei esta postagem com uma crítica a um camarada e amigo meu Daniel
Este blog não fora feito somente para postar os acontecimentos do dia do show
E aqui deixo-lhes a prova, o concreto, de que falo a verdade
Demorei muito tempo para por as idéias no lugar que deveriam estar, precisava de inspiração.
Como um poeta, um escritor, um compositor, um escultor, um pintor, um artista, decidi que, como os crônistas fazem; iria reparar nas coisas que acontecem ao meu redor (por menores que estas fossem). Durante esse tempo, tive algumas idéias; todavia, eram em suma maioria, idéias de músicas (letras) depressivas e/ou românticas. Mas a idéia chegou tão rapidamente (e avou-se mais rápido ainda). Pego uma revista, folhei-na e vejo algumas matérias. Me indigno com notícias que enfurecem até o mais calmo dos monges budistas. Finalmente vejo uma reportagem de um norte-americano que têm um câncer terminal e que pode morrer a qualquer momento. Esse americano culpa-se por não poder estar com a família em muitos momentos especiais. E ensina algumas lições de vida e moral (embora pareça muito auto-ajuda).
Quero deixar claro para o sábio leitor que somente folhei a revista e vi essa reportagem (não a li inteiramente). Penso como seria se, após eu ter constítuido uma família e ter realizado todos os meus sonhos, isso acontecesse com a minha pessoa. Como seria. É difícil aceitar que a morte virá a qualquer momento (é difícil aceitar que vamos morrer um dia). Como seria ter que ficar numa maldita maca de um maldito hospital sem poder desfrutar de momentos especiais com a minha família, minha mulher, meus filhos. Trocar uma vida de alegria familiar por uma vida numa maca até o fim da vida (que pode estar próximo ou distante). Viver é o maior bem (não material) que o ser humano possuí e ele tenta desfrutar o máximo que pode. A vida é curta e meus heroís criaram uma frase que foi seguida por toda uma geração: "Viva pouco, morra jovem." Cazuza definiu melhor ainda: "Meus heroís morreram de overdose". A vida tinha pouco significado para os poetas romancitas. Roberto Benigni: "La vita è bella". Aprecio a vida e como Bono Vox diz: "Vivo cada segundo como se fosse o último". Aprendir a dar valor as menores coisas da vida. Para a minha pessoa, a melhor coisa do mundo e ver o pôr do sol na praia, ver a lua, ver o ceú totalmente limpído e azul, é andar na rua e sentir o vento batendo no rosto e fazendo o cabelo se esvoaçar, a água limpída do oceano na praia. O melhor bem que o ser humano possuí é a liberdade. Ser livre. Finalmente posso deixar-lhes a lição vaga do título.
As melhores coisas do mundo estão nas coisas mais pequenas.

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