Hoje é meu último dia de férias (de novo). Com esse post, me dispeço da vida alheia, para vestir novamente minha roupa de super estudante e estudar arduamente até o final do ano.
Todo ano, mesma merda. Fiz porções de promessas de coisas que gostaria de fazer, entretanto, mal aproveitei minhas férias. A vida tornou-se uma rotina de PC, filmes, leituras, afins, etc. E nada dos meus amigos. Mal saí, mal aproveitei. Não falei com um amigo que não vejo há quase 5 meses, mal vi pessoas, mal vi outros amigos meus. Quando vi um pessoal de uma turma que não via faz tempo, me sinto um maldito alien e sou obrigado a me retirar do recinto. Mas vamos ao ponto.
Nas duas últimas semanas de julho, fui fazer algo que era quase rotina para minha pessoa. Fui para Macaé na casa do meu tio, o que faço com muita frequência, como já dito. Mas decidi ir visitar um amigo que morava na capital há 5 anos e que não o via há 2 anos. E contei com uma sorte: meu primo, resolveu ir ver o amigo que morava e estudava no Rio. Aproveito e aviso meu amigo da minha ideia de ir visitá-lo na semana seguinte Mas, como sempre, houve uns imprevistos e o plano fora abortado, pois o amigo que meu primo pretendia ver, havia voltado às aulas. Estava sozinho mais uma vez.
Quando, em uma sexta-feira (que não era 13) penso e depois aviso que iria vê-lo no final de semana, pergunto até quando podia ficar. E foi assim, inspirado pela E.T., saio estrada afora, com uma diferença: mal havia planejado, mas não dava a mínima, iria vê-lo de qualquer jeito. Aqueles que me conhecem sabem a imensa repugnância que tenho pela cidade maravilhosa e os peculiares seres que a habitam (chamado de cariocas), mas não me deixei intimidar e continuei com o plano de ir. Isto ocorria (talvez) pela alienação causada pela mídia sensacionalista. No sábado de manhã, acordo cedo (para o padrão de férias), pego as minhas coisas, vou para a rodoviária, pego a passagem, adentro no ônibus, pronto para a minha primeira viagem de ônibus sozinho para uma cidade "tensa". Durante o trajeto, não deixo ninguém dormir ouvindo música. Vejo um passageiro com uma mochila e um violão nas costas, à Ventania. Naquele momento, sinto uma inveja imensa desse ser, ensejando sair mundo afora, sem destino com uma única paixão: o violão. Depois de 3 horas cansativas de uma viagem, chego finalmente NA CIDADE. Ligo para meu amigo, depois de alguns minutos encontro-o e vamos iniciar nossa odisseia. No momento, nem sabia aonde íamos. Entramos em um ônibus e mais uma hora de viagem até a casa dele. Durante o trajeto, ouvi os planos de locais para irmos. Também ouço-o dizer que é tenso viver numa cidade onde há sempre o constante medo de ser assassinado. Naquele momento, sinto um imenso desprezo pelos governantes que pouco (ou nada) fazem para que essa situação mude e possa haver (algum dia) uma paz para esse povo que está cansado de sofrer. Estava chovendo, o tempo fechado e os planos de visitar pontos turísticos da cidade foram por água 'baixo. Mas não havia problema, conseguira atingir meu objetivo: ver meu amigo. Lá na humilde morada, conversamos demasiadamente, revivemos desventuras e bons momentos vividos. Em virtude do mau tempo e também do pouco tempo que ficaria lá, não fizemos muito além de conversar e jogar. Não fiz nada diferente do que estava fazendo em casa ou na casa do meu tio, com apenas uma diferença: eu estava lá na casa do meu amigo, havia vencido o medo e a paranoia que me assaltava e dominava. Mas valeu muito a pena. Na segunda, dispeço-me do meu amigo e parto para o local o qual me encontrava antes dessa desventura (fora de série).
Esta simples viagem teve um significado muito maior para o escritor de tanta besteira: aprendi a viver a vida e as oportunidades e momentos que temos. Hoje, faço uma promessa (e tentarei cumpri-lá): não vou mais perder essas oportunidades que a vida dá, aproveitarei todas elas. E G.C.R., caso esteja lendo estas merdas que escrevo aqui, anote uma coisa amigão: agora que "aprendi o caminho", tenha certeza de que, assim que possível, irei novamente visitá-lo e iremos passear pelos pontos turísticos cariocas. E espero te ver aqui em São Paulo também!
Amanhã voltam às aulas, férias tem um problema para mim: Quando estamos em aula, anseio por férias; quando chegam é a maravilha; quando estão no meio, me encho delas, pois quero ver pessoas, amigos, quero viver e geralmente não consigo isso nas férias, no final queria mais férias para tentar aproveitá-las. Amanhã, quero que esse novo Gabriel, que tá sendo poeta no facebook agora, vá para aula e mude o jeito de ser e agir dele. Saindo da sua caverna de isolamento e comece a se relacionar melhor com as pessoas que o cercam. Dessa vez, não tem mais desculpas, mais falhas, mais nada. O resultado? Só o tempo dirá!
Vejo vocês, com toda certeza, em algum lugar.
Olá vida, cá estou!
Todo ano, mesma merda. Fiz porções de promessas de coisas que gostaria de fazer, entretanto, mal aproveitei minhas férias. A vida tornou-se uma rotina de PC, filmes, leituras, afins, etc. E nada dos meus amigos. Mal saí, mal aproveitei. Não falei com um amigo que não vejo há quase 5 meses, mal vi pessoas, mal vi outros amigos meus. Quando vi um pessoal de uma turma que não via faz tempo, me sinto um maldito alien e sou obrigado a me retirar do recinto. Mas vamos ao ponto.
Nas duas últimas semanas de julho, fui fazer algo que era quase rotina para minha pessoa. Fui para Macaé na casa do meu tio, o que faço com muita frequência, como já dito. Mas decidi ir visitar um amigo que morava na capital há 5 anos e que não o via há 2 anos. E contei com uma sorte: meu primo, resolveu ir ver o amigo que morava e estudava no Rio. Aproveito e aviso meu amigo da minha ideia de ir visitá-lo na semana seguinte Mas, como sempre, houve uns imprevistos e o plano fora abortado, pois o amigo que meu primo pretendia ver, havia voltado às aulas. Estava sozinho mais uma vez.
Quando, em uma sexta-feira (que não era 13) penso e depois aviso que iria vê-lo no final de semana, pergunto até quando podia ficar. E foi assim, inspirado pela E.T., saio estrada afora, com uma diferença: mal havia planejado, mas não dava a mínima, iria vê-lo de qualquer jeito. Aqueles que me conhecem sabem a imensa repugnância que tenho pela cidade maravilhosa e os peculiares seres que a habitam (chamado de cariocas), mas não me deixei intimidar e continuei com o plano de ir. Isto ocorria (talvez) pela alienação causada pela mídia sensacionalista. No sábado de manhã, acordo cedo (para o padrão de férias), pego as minhas coisas, vou para a rodoviária, pego a passagem, adentro no ônibus, pronto para a minha primeira viagem de ônibus sozinho para uma cidade "tensa". Durante o trajeto, não deixo ninguém dormir ouvindo música. Vejo um passageiro com uma mochila e um violão nas costas, à Ventania. Naquele momento, sinto uma inveja imensa desse ser, ensejando sair mundo afora, sem destino com uma única paixão: o violão. Depois de 3 horas cansativas de uma viagem, chego finalmente NA CIDADE. Ligo para meu amigo, depois de alguns minutos encontro-o e vamos iniciar nossa odisseia. No momento, nem sabia aonde íamos. Entramos em um ônibus e mais uma hora de viagem até a casa dele. Durante o trajeto, ouvi os planos de locais para irmos. Também ouço-o dizer que é tenso viver numa cidade onde há sempre o constante medo de ser assassinado. Naquele momento, sinto um imenso desprezo pelos governantes que pouco (ou nada) fazem para que essa situação mude e possa haver (algum dia) uma paz para esse povo que está cansado de sofrer. Estava chovendo, o tempo fechado e os planos de visitar pontos turísticos da cidade foram por água 'baixo. Mas não havia problema, conseguira atingir meu objetivo: ver meu amigo. Lá na humilde morada, conversamos demasiadamente, revivemos desventuras e bons momentos vividos. Em virtude do mau tempo e também do pouco tempo que ficaria lá, não fizemos muito além de conversar e jogar. Não fiz nada diferente do que estava fazendo em casa ou na casa do meu tio, com apenas uma diferença: eu estava lá na casa do meu amigo, havia vencido o medo e a paranoia que me assaltava e dominava. Mas valeu muito a pena. Na segunda, dispeço-me do meu amigo e parto para o local o qual me encontrava antes dessa desventura (fora de série).
Esta simples viagem teve um significado muito maior para o escritor de tanta besteira: aprendi a viver a vida e as oportunidades e momentos que temos. Hoje, faço uma promessa (e tentarei cumpri-lá): não vou mais perder essas oportunidades que a vida dá, aproveitarei todas elas. E G.C.R., caso esteja lendo estas merdas que escrevo aqui, anote uma coisa amigão: agora que "aprendi o caminho", tenha certeza de que, assim que possível, irei novamente visitá-lo e iremos passear pelos pontos turísticos cariocas. E espero te ver aqui em São Paulo também!
Amanhã voltam às aulas, férias tem um problema para mim: Quando estamos em aula, anseio por férias; quando chegam é a maravilha; quando estão no meio, me encho delas, pois quero ver pessoas, amigos, quero viver e geralmente não consigo isso nas férias, no final queria mais férias para tentar aproveitá-las. Amanhã, quero que esse novo Gabriel, que tá sendo poeta no facebook agora, vá para aula e mude o jeito de ser e agir dele. Saindo da sua caverna de isolamento e comece a se relacionar melhor com as pessoas que o cercam. Dessa vez, não tem mais desculpas, mais falhas, mais nada. O resultado? Só o tempo dirá!
Vejo vocês, com toda certeza, em algum lugar.
Olá vida, cá estou!
Um comentário:
Rompendo barreiras materias e psicológicas para um fim mais que especial. É uma lição, simples, mas corajosa... até pelas circunstâncias.
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