- The Band (The best men of ever, Men of Valor [...] We Band of Brothers)
Como dito anteriormente, a banda formada por Luiz, Daniel e Mr. Possa estava formada. Já inscrita para tocar no evento do aniversário do colégio. Para o sábio leitor que lê este post agora, estava tudo bem e pronto. Na verdade era só o começo. E não começou muito bem. Começou maleavelmente.
Como citado (rapidamente) anteriormente, Daniel, por ser um dos melhores e únicos baixistas da escola, fora muito requisitado para tocar com outras bandas, pessoas. Isso dimunuí muito o nosso tempo de ensaio em conjunto. Só fomos ensaiar lá para o final de Abril (duas semanas antes do evento). Isso fora somente a ponta do iceberg. O pior ainda estava por vir.
Os nossos ensaios consistiram em ensaios breves e rápidos (de até 10 minutos), tudo por causa da necessidade inevitável e inegável do Daniel em ensaiar com os outros grupos em que eles estava inscrito (Daniel, caso estaja lendo esse artigo, não quero-lhe criticar, quero somente narrar o que ocorrera). Com ensaios extremamente rápidos (e poucos) ficara díficil de ter um ensaio sério para chegar no palco e detonar. Lembro-me de um ensaio em que, palavras de Daniel "o Luiz está entrando errado e não sabe tocar corretamente a música, você está esquecendo a letra - na verdade, não havia-a decorado - e não decorrou os riffs". O Daniel dissera isso com uma naturalidade que deixaria qualquer um indignado. Eu (tomado pela raiva daquilo que o Daniel havia dito) não aguentei e disse-lhe: "somente nós dois que estamos errados? E você Daniel? Você não erra? Você não possuí defeito algum? A gente tá ensaiando pouco por sua causa e tá ficando uma merda por tua causa (na verdade era por causa de poucos ensaios, que pensara Mr. Possa, era culpa do Daniel)". Deixei toda minha fúria expressa para eles e fui embora. Naquela tarde/noite, Mr. Possa entrara no msn e tivera (com a banda) a pior discussão desde aquela tarde. Mr. Possa deixou-lhes expresso tudo o que achara e pensara sobre a banda e os problemas (aquele momento fora o limite, o extremo que dera para aguentar; fora o mais perto que o Mr. Possa chegara de desistir de tocar/cantar com a banda).
Após todos entrarem em concenso, decidiram que haveria um dos últimos ensaios no outro dia, na casa de Mr. Possa. Porém, a família dele havia decidido que iria no mesmo dia em que ocorreria o ensaio. Mr. Possa tentou resistir até o último instante, mas fora inútil. Porém durante a manhã do dia do ensaio, ele havia deixado uma mensagem pelo msn para Luiz e, durante a viagem, deixara uma mensagem para o mesmo. O ensaio ocorrera, só que sem Possa. No outro dia eu fora para a escola, pois haveria um ensaio obrigatório para todos que tocariam (acabara não havendo ensaio alguma). Porém, os dois que haviam ensaiado no dia anterior estavam na escola (Daniel por causa de pertencer ao grupo de organização do evento do próximo dia, e o Luiz para ensaiar). Mr. Possa conseguira provar para os dois que havia viajado no dia anterior e eles acreditaram nas verdadeiras palavras dele. Por não ter participado do ensaio no dia anterior, os dois decidiram que Daniel cantaria no dia, mas por eu ter participado do (nosso) ensaio, a pessoa que cantaria era a pessoa que originalmente cantaria. O nosso último ensaio fora na escola, ensaiamos pela última vez em conjunto. O nosso ensaio (para uma banda que ensaiou poucas e rápidas vezes) estava ótimo. Mr. Possa havia decorado a letra (e não os riffs, mas decidira que tocaria os refrões no dia; o que não ocorreu por interferência do Mr. Destino), Luiz estava tocando bem esforçadamente e Daniel estava sendo o músico que mais apareceria na data.
A banda estava pronta e preparada para tocar. Agora sim ensaiada e afinada. Estavamos finalmente prontos e preparados para arrebentar no grande dia.
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